Somos uma mini/micro/nano editora independente. Nascemos como um veículo editorial de um dos nossos fundadores e principal culpado daquilo que acontece.
Começámos porque havia uma urgência que nos empurrava. Fazemos porque essa urgência ainda persiste.
As nossas publicações brotam de uma inocente visão sobre o acto de publicar um trabalho fotográfico.
Temperada com um enorme carinho e vontade de experimentar. Adorar os cânones tradicionais, e mergulhar nos malfadados meios possíveis e artesanais ao nosso alcance.
Limitada pela necessidade de manter uma sustentabilidade financeira.
Terminada com uma mensagem de agradecimento manoescrita.
Isto é o que o Barba ao Vento é, isto é o que oferecemos. Que sejas bem vindo(a) se for a tua primeira vez aqui. É um gosto rever-te se estas à regressar.
Num contexto de serra, no seio familiar, Oliva é um trabalho que se propõe registar a tradicional apanha da azeitona.
Longe vão os dias dos agrupamentos comunitários. Sobram figuras solitárias a perpectuar o trabalho de gerações.
O acentuado acelerar do declínio social e humano desta aldeia ameaça relegar para os confins da memória estas actividades seculares.
Oliva aparece neste momento de viragem, em que a modernidade, em iguais partes, ameaça e preserva a tradição familiar.
A vontade de fazer papel artesanal era já antiga. A necessidade de adicionar um elemento físico ao objecto que fortalece-se a ligação entre ambos, nova.
Após alguns meses de experimentação, e um saco de serapilheira cheio de folhas de oliveira, produzimos as 35 folhas necessárias para adornar a capa de Oliva.
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É a fisicalidade que nos fez iniciar esta viagem a destino incerto. O toque do papel, o cheiro da tinta. A incerteza de como tudo será interpretado assim que sai da nossa esfera. A certeza que a finitude é incontornável. A ideia de que há uma finalidade inerente a tudo o que é feito. Sendo verdade que existe um caminho, a certeza de que existe um destino, mesmo que desconhecido, é o que nos mantem nesta insana viagem.
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